Na segunda-feira, dia 14 de julho, o grupo de formação do PEIF teve mais um encontro de Cultura Digital e Intercâmbio Cultural com a Formadora Marjorie Bier. A turma aproveitou a oportunidade para visualizar e debater sobre a cidade e seus arredores através de fotografias digitais que foram feitas em um dos encontros do Programa.
Nessa oportunidade, o grupo também pode trazer para a oficina, registros feitos durante a cheia do Rio Uruguai que, algumas semanas antes, trouxe danos imensos às famílias de Porto Xavier e San Javier. Algumas professoras socializaram fotos da devastação da natureza após a cheia.
Tomemos como ponto de partida que cada cultura e sua expressão em
identidades sociais engendram maneiras específicas de viver neste planeta.
Nossa riqueza como espécie repousa nesta diversidade que contempla não só uma
grande variedade de condições ambientais, mas infinitas possibilidades de ser
em si e de se organizar socialmente, possibilitando os incontáveis caminhos
válidos para a realização plena do ser humano.
O mundo está em permanente mutação e é demasiado complexo para que a nossa mente o possa apreender. E, por isso, a nossa mente limita-se a reconhecer certos padrões invariantes nos estímulos perceptivos, agrupando-os e classificando-os. É uma simplificação necessária porque permite uma avaliação rápida de situações complexas. Mas, quando uma inteligência assume continuamente a categorização, acaba eventualmente por acreditar que a descrição simplificada do mundo que é gerada no cérebro - ou seja, o mundo 'que vê' - corresponde de fato ao mundo real, em todos os seus detalhes, embora o que vejamos seja apenas um modelo simplificado da realidade.
O debate sobre o que vemos e o que de fato percebemos é uma constante nos encontros de Cultura Digital do PEIF, especialmente pela diversa riqueza cultural que alimenta essas 'irmãs'. Perceber o que de fato existe é muito mais válido, nesse nosso processo de formação, do que simplesmente ver. Ao dar essa nova dimensão ao olhar, abrimos espaço, também, para uma nova maneira de trabalhar com as questões antropológicas, sociais e culturais entre as fronteiras. Embora sejam cidades distintas, existe mais do que um rio que as une. E é exatamente esse ponto de interseção que traremos para o debate nos próximos encontros de formação.
A FOTOGRAFIA COMO FORMA DE VER A SI E O MUNDO
O mundo está em permanente mutação e é demasiado complexo para que a nossa mente o possa apreender. E, por isso, a nossa mente limita-se a reconhecer certos padrões invariantes nos estímulos perceptivos, agrupando-os e classificando-os. É uma simplificação necessária porque permite uma avaliação rápida de situações complexas. Mas, quando uma inteligência assume continuamente a categorização, acaba eventualmente por acreditar que a descrição simplificada do mundo que é gerada no cérebro - ou seja, o mundo 'que vê' - corresponde de fato ao mundo real, em todos os seus detalhes, embora o que vejamos seja apenas um modelo simplificado da realidade.
O debate sobre o que vemos e o que de fato percebemos é uma constante nos encontros de Cultura Digital do PEIF, especialmente pela diversa riqueza cultural que alimenta essas 'irmãs'. Perceber o que de fato existe é muito mais válido, nesse nosso processo de formação, do que simplesmente ver. Ao dar essa nova dimensão ao olhar, abrimos espaço, também, para uma nova maneira de trabalhar com as questões antropológicas, sociais e culturais entre as fronteiras. Embora sejam cidades distintas, existe mais do que um rio que as une. E é exatamente esse ponto de interseção que traremos para o debate nos próximos encontros de formação.
Veja algumas imagens.
Texto: Marjorie Bier
Fotos: Grupo de Formação do PEIF
Nenhum comentário:
Postar um comentário