terça-feira, 26 de agosto de 2014

TÉCNICAS DE ANIMAÇÃO DIGITAL EM ENCONTRO DO PEIF

No último dia 25, a turma de formação do PEIF de Porto Xavier teve contato com técnicas de produção cinematográfica a partir dos processos de animação, como parte do encontro de formação de Cultura Digital e Intercâmbio Cultural, com Marjorie Bier.

A ideia de se registrar imagens em movimento rendeu muitos frutos ao mundo das Artes e da Comunicação. No final de 1820, a fotografia havia solucionado o problema do registro de imagens do mundo real, algo que a pintura, até então não havia solucionado em sua totalidade (embora tecnicamente muitos artistas tenham alcançado níveis de altíssima precisão - basta ver as pinturas de Jean-Auguste Dominique Ingres (1780 -1867), por exemplo. Mas as imagens registradas pela fotografia eram estáticas. Veio então o cinema surgido da necessidade de se registrar o movimento, o que foi solucionado pela possibilidade de projetar com certa velocidade uma sequência de fotografias. O curto intervalo de projeção entre uma imagem e outra faz com que nossos olhos e nosso cérebro entendam esse conjunto como um movimento contínuo. O cinema de animação surgiu como uma possibilidade de união entre a fotografia, o cinema e tradicionais técnicas das artes plásticas como o desenho e a pintura. Como arte sequencial, as histórias em quadrinhos já haviam lançado a ideia de contar o desenvolvimento de uma história quadro a quadro. Agora a aventura seria "dar vida" a esses quadros, criar movimento.

Modelo de Flipbook
Para dar início às atividades, a turma foi desafiada a criar um flip book (coleção de imagens organizadas sequencialmente, em geral no formato de um livreto para ser folheado dando impressão de movimento, criando uma sequência animada sem a ajuda de uma máquina), usando ferramentas de uso comum na sala de aula: folha A4 cortada em 4 partes (6 folhas para 24 desenhos), canetinha preta e janela com iluminação vindo por trás do vidro. A técnica implica em desenhar o personagem em uma folha de papel e sobrepor a esta outras folhas (translúcidas) de mesmo tamanho de modo que em cada uma delas se copie a imagem de baixo, alterando levemente a posição, construindo assim por meio de um conjunto de folhas a sequência do movimento. Sugira a eles que neste primeiro momento optem por formas simples que favoreçam a sua multiplicação. Os desenhos poderão ser coloridos ou não. Os conjuntos poderão ser grampeados, perfurados e presos com grampos ou mesmo encadernados.

Depois de entenderem e debater sobre a técnica, o grupo foi convidado a conhecer um pouco mais sobre o Stop Motion: técnica de animação fotograma a fotograma (ou quadro a quadro), usando como recurso uma máquina de filmar, uma máquina fotográfica, câmera do celular ou um computador. Utilizam-se modelos reais em diversos materiais, e os mais comuns são a massa de modelar ou massinhas. Antes de botar a mão na massa, a turma pode assistir um curta de animação chamado Gulp:


Como a temática dos encontros do PEIF é a interculturalidade entre as fronteiras (Porto Xavier/ Brasil e San Javier/ Argentina), foi proposta para a turma a criação de um curta de animação em Stop Motion que aborde as semelhanças entre as cidades gêmeas e que, também, leve em consideração fatos como a enchente que aconteceu recentemente e a construção das barragens que poderão submergir boa parte dos municípios. Para isso, nesse dia, o grupo começou a construir uma maquete que servirá como cenário para essa produção. 

As imagens desse dia você vê abaixo... e aguarde as cenas dos próximos capítulos!


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS DA HERMENÊUTICA DIATÓPICA PROPOSTA POR RAIMON PANIKKAR

                                                                                        

 Livio Osvaldo Arenhart1


Resumo: A hermenêutica diatópica foi proposta por Raimon Panikkar como metodologia de diálogo intercultural. Orientar-se por essa metodologia não se limita a aplicar uma técnica de interpretação. Implica saber operar com algumas distinções conceptuais, que a sustentam e legitimam: conceito/símbolo, logos/mythos, alius/alter, multiculturalismo/interculturalidade. A explicitação e articulação adequada desses pares conceptuais, entre outros, formam o marco categorial pressuposto pela hermenêutica diatópica. 
Palavras-chave: diálogo intercultural; hermenêutica diatópica; mito; alteridade; Direitos Humanos.

Projetos de Aprendizagem e Mapa Conceitual Escola João Manoel Correa e Escola Antonio Fioravante

No último dia 23 de novembro de 2015, as formadoras do PEIF Aline Madrid e Graciele Fabrício, acompanhadas da supervisora do programa em Por...